quinta-feira, 25 de abril de 2013

Palácio Sinel de Cordes


O palácio foi edificado,no Campo de Santa Clara, no século XVIII pela família Sinel de Cordes, Nobreza de ascendência Flamenga, à qual pertenceram Cavaleiros da Ordem de Cristo, Familiares do Santo Ofício da Inquisição de Lisboa e Fidalgos da Casa Real, a qual aí se instalou depois do Terramoto de 1755, saíndo da zona da atual Praça Luís de Camões, onde vivia.
No século XIX, a família vendeu o palácio, que foi comprado por José Correia Godinho da Costa, 1.º Visconde de Correia Godinho, Juiz do Supremo Tribunal Militar. Foi nessa altura que terão sido introduzidas algumas modificações arquitectónicas, como a balaustrada e as estátuas que ainda hoje se vêem no topo (neoclássicas, semelhantes às que decoram os nichos dos arcos de acesso ao Palácio da Ajuda), e a decoração neogótica na escadaria que acede ao piso nobre.
O palácio foi novamente vendido mais tarde, tendo sido a sede da Legação do Reino de Itália, época em que sofreu um violento incêndio, que destruiu grande parte do interior. Foi reconstruído, e foram introduzidas novas alterações.
Posteriormente, foi comprado pelo Estado Português e aí se instalou uma escola primária, a qual funcionou até 2007 e, mais uma vez, o edifício foi adaptado aos novos usos.
No piso nobre há vários salões, espaçosos e com grandes janelas das quais se vê o Panteão Nacional e, mais ao longe, o Rio Tejo. No piso inferior existe uma cozinha e um refeitório, cujas portas dão para um pátio exterior.
A partir de Março de 2012 tornou-se a sede da Trienal de Arquitectura.

LOCALIZAÇÃO






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