domingo, 3 de fevereiro de 2013

Antigo edifìcio da Alfândega


O edifício do Ministério das Finanças no Terreiro do Paço, onde funciona presentemente a Direcção-Geral das Alfândegas e dos Impostos Especiais sobre o Consumo conjuntamente com outros serviços do mesmo Ministério, construído após o terramoto do 1º de Novembro de 1755 em substituição da Alfândega Nova de Dom Manuel I, que substituíra, por sua vez, a Alfândega Velha de Dom Dinis, esta em um outro local - em zona próxima da actual Rua da Padaria - foi destinado para a Alfândega de Lisboa pelo Marquês de Pombal. Aquela Alfândega do Rei Venturoso, de quem disse Rafael Bluteau no seu Vocabulário Português e Latino, de 1712, que «é sem controvérsia a mais cómoda e sumptuosa das que vi em todos os reinos em que tenho estado», depois de ter ruído e de ter sofrido um incêndio, foi reconstruída novamente para a Alfândega de Lisboa, em risco conjunto para todo o antigo Terreiro do Paço, passando a chamar-se, a partir dessa data, Praça do Comércio, pois as novas obras foram custeados por um donativo de 4% oferecido pelos comerciantes e cobrado pelas alfândegas sobre importações. A Alfândega de Lisboa aí funcionou até ao Estado Novo do Dr. Oliveira Salazar, sendo Ministro das Obras Públicas Duarte Pacheco quando, em 1940, foi alterada a traça daquele edifício o qual foi transformado no chamado Palácio das Finanças, através de grandes arranjos interiores, nomeadamente uma monumental escadaria. Então, a velha Alfândega de Lisboa, passou a funcionar no Terreiro do Trigo.



Na fachada do edifício ficava a bica da alfândega, cuja água vinha canalizada desde uma mina existente na rua Afonso de Albuquerque . Foi retirada por altura da transformação em Palácio da Finanças.



LOCALIZAÇÃO





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