sábado, 15 de dezembro de 2012

Palácio da Mitra em Marvila


Palácio da Mitra

Construção dos finais do séc. XVII, com alterações no séc. XVIII. Foi residência dos prelados de Lisboa, entre os quais Dom Luís de Sousa (1676-1702).

No séc. XVIII foi profundamente remodelado por Dom Tomás de Almeida, primeiro Cardeal Patriarca de Lisboa. Fez a estrada (calçada), a capela e enriquece o palácio com pinturas, tapeçarias e azulejos. A estada fazia-se por onde ainda é e era servido por cais privativo. Ao fundo encontravam-se as cocheiras. Em 1834 é incorporado da Fazenda Pública e nele morreu o Cardeal Saraiva. Várias vezes vendido, em 1902, passa para as mãos de António Centeno, que por sua vez o vende a um sócio que aqui se instala com a Fábrica Seixas de metalurgia e fundição. Os escritórios funcionariam nos salões do palácio. Nas cocheiras construiu-se a fábrica, depois ocupada pelo asilo da Mitra. Ainda teve uma fábrica de licores.

Em 1930 é adquirido pela Câmara Municipal de Lisboa, a quem ainda pertence. Destacam-se no edifício: salas e escadarias ornadas de silhares de azulejos; tectos painelados, com pinturas ornamentais; painel rococó tardio no jardim superior.
Nele funcionou o museu da cidade entre 1942 e 1973, altura em que foi transferido para o palácio Pimenta no Campo Grande.


LOCALIZAÇÃO




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